O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou os nomes da delegação para os Jogos Paralímpicos de Tóquio na tarde desta terça-feira. Serão 253 atletas, a maior missão nacional paralímpica em um evento fora do país. A cerimônia de abertura na capital japonesa está marcada para o dia 24 de agosto.
O Brasil será representado em 20 das 22 modalidades que compõem o programa dos Jogos de Tóquio. As ausências são basquete em cadeira de rodas e rúgbi em cadeira de rodas. A modalidade com o maior número de atletas será o atletismo com 64 representantes e 18 atletas-guia. A natação será a segunda modalidade com o maior número de representantes, com 35 nadadores.
– Mesmo com todas as dificuldades impostas pela pandemia, estamos otimistas numa grande participação em Tóquio. O atletismo viaja com a sua segunda maior delegação, perdendo apenas para os Jogos Rio 2016. Na natação e no halterofilismo, os atletas convocados figuram entre os oito melhores do ranking mundial, o que nos enche de esperança e otimismo na busca de grandes resultados – disse Alberto Martins da Costa, diretor técnico do CPB.
O CPB estabeleceu o top 10 como meta e ainda almeja alcançar a centésima medalha de ouro – faltam apenas treze para atingir os três dígitos. Nos Jogos Rio 2016, foram 14 medalhas de ouro, 29 de prata e 29 de bronze. Pelos cálculos do presidente da entidade, Mizael Conrado, o Brasil deve conquistar entre 60 e 75 medalhas.
Em transmissão ao vivo nas redes sociais do comitê, o presidente destacou o papel fundamental da vacinação na realização do evento durante a pandemia do novo coronavírus. A Paralimpíada deve reunir quase 5 mil atletas dos cinco continentes.
Vale lembrar que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e autoridades de saúde pública, as pessoas com deficiência podem ser mais afetadas pela Covid-19.
– Foi muito trabalho, muito esforço, suor, muita superação. Vivemos um momento sem precedentes na história. Estávamos todos preparados há um ano quando surgiu a pandemia e o sonho dos atletas foi adiado. A pandemia ainda continua, porém, esperamos que esteja rumando para o seu final e que os Jogos Paralímpicos sejam uma grande alavanca e representem uma recuperação dos nossos povos, já que o esporte significa resiliência e autoestima – declarou Mizael Conrado, presidente do CPB.
O CPB ainda prestou uma homenagem ao atleta Dirceu Pinto, tetracampeão paralímpico da bocha, que faleceu no ano passado vítima de problemas cardíacos.
Fonte: GE
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