Entre os hebreus em tempos remotos já era praticado a escravidão, porém a lei mosaica determinava que a servidão deveria ser temporária, no livro bíblico do Êxodo no capítulo 21, estão as diretrizes de como deveria ser o sistema escravocrata hebreu.
Segundo o texto do livro bíblico do Êxodo um escravo só seria do seu senhor por seis anos e após este período, ou seja, no sétimo ano, o mesmo deveria ser liberto, é claro que o texto da lei mosaica explica os por menores desta lei, segundo consta o escravo entrou sozinho e sozinho deveria sair, portanto se após ser escravo tivesse constituído família, tivesse casado e tivesse filhos, a sua família permaneceria como escravos.
Sendo assim o recém liberto tinha uma opção de permanecer na casa do seu senhor, mas para isso diante dos juízes e de testemunhas um sinal era estabelecido para que ninguém punisse aquele senhor por não ter libertado seu escravo no prazo pré-estabelecido pela lei. O sinal era um furo na orelha do escravo e assim ele deveria permanecer com seu senhor para sempre, assim o mesmo se tornava um escravo voluntário, ou seja, ele mesmo se fez de escravo.
Esta pequena introdução é para falar de como as pessoas se condicionaram com as restrições durante a pandemia, tudo que o “deus OMS”, falava era tido como infalível apesar de ter falhado diversas vezes.
Criaram o slogan “máscaras salvam”, e agora todos deveriam prender sua preciosa respiração, o povo ficou tão neurótico que andavam em seus carros fechados usando máscaras, vai que o carro estivesse contaminado, andavam em uma rua vazia e até na zona rural usando máscaras, talvez o ar estivesse contaminado, quem sabe o vírus estivesse viajado por quilômetros só para pegar tal indivíduo.
A síndrome de histeria coletiva tomou conta do povo, tudo matava, mas até então a ciência não conseguiu explicar o corona vírus de uma forma conclusiva, como uma pessoa que ficou em casa, usou máscaras e gastou uma tonelada de álcool pegou o vírus e outras que não estavam nem aí ficaram ilesas? São perguntas ainda sem respostas.
O pior é que muitos não conseguem aceitar que a pandemia tecnicamente acabou, pelos números atuais não pode ser considerado pandemia, inclusive o Ministério da Saúde já formalizou o fim da pandemia transformando-a em endemia, mesmo assim o povo (parte dele), ainda estão tomados pela síndrome de histeria coletiva e continua a seguir os “ditos protocolos”, os quais não fazem mais nenhum sentido no atual estágio da doença.
Vários estados incluindo a Bahia e Sergipe já foi desobrigado o uso de máscaras, mesmo assim tem gente que continua usando, o típico escravo de orelha furada, já foi liberto, mas prefere continuar como escravo.
As decisões de desobrigar o uso foram amplamente discutidas pelas secretarias de saúde dos estados citados, portanto, tecnicamente é ciência, mas se antes usar era ciência agora deixar de usar parece uma heresia científica, já que muitos insistem em permanecer com a mordaça.
Pior é quando a pessoa apenas está prendendo sua respiração sem efeito prático nenhum, isso se dá quando usa a máscara de pano que tecnicamente não serve para nada, ao ponto de ser rejeitada em vários lugares em períodos pandêmicos e quando usam a máscara certa da maneira errada, uma máscara após ser colocado no queixo para tomar um cafezinho está contaminada, ao ponto que a pessoa pode não pegar corona vírus, mas está exposto a se contaminar com outros microrganismos, sendo assim a máscara foi eficaz em uma parcela ínfima da população que usou de forma correta.
Mesmo depois da liberação muitos ainda usam a máscara e olham de cara feia para quem não está usando, bom se ele quer usar (ser um escravo de orelha furada) é uma escolha pessoal, não pode fazer a escolha pessoal de outras pessoas, nem tão pouco fazer de sua escolha pessoal uma regra coletiva.
Alguns médicos corajosos alertam para o risco do uso prolongado das máscaras, é claro que não existe estudos conclusivos, mas existem indícios de aumento de queixa de dores musculares nos músculos da mastigação e relatos de mudança de postura da mandíbula, mudanças na rotina do sono, ansiedade, aumento do bruxismo, dentre outras patologias.
Diante dos problemas que o uso contínuo da máscara pode causar, para quê usa-la sem uma necessidade real? A mesma é indicada apenas em casos de risco iminente para evitar um mal maior.
No futuro os estudiosos das ciências humanas terão muito trabalho para explicar esse fenômeno sociológico, alguns dizem que é controle social, outros dizem que isso é apenas uma teoria da conspiração, mas é fato que o povo está com comportamentos robotizados sem nenhum tipo de análise lógica, obedecem apenas aos comandos de liga e desliga das supostas entidades científicas como uma máquina sem vontade própria, até porque questionar “certos supostos cuidados” se tornou no Brasil um crime de genocídio, há propósito muitos que gritam “genocida, genocida…”, não sabem se quer o que significa esta palavra.
Permita-se ser liberto, deixe para trás a escravidão e siga em frente.
Por Reinaldo Valverde Pereira, Licenciado em História, Bacharel em Teologia, Pós-graduado em Metodologias em EAD e Docência no Ensino Superior, atua professor da rede pública da Bahia e Sergipe.