A Federação Italiana de Futebol (FIGC) decidiu colocar em prática uma regra que impedirá os clubes do país de se aventurarem em iniciativas como a Superliga Europeia. O conselho da entidade, com participação de dirigentes das equipes, aprovou nesta segunda-feira a medida que proíbe a participação de clubes italianos em qualquer competição privada, organizada por entidades não reconhecidas pela Fifa e pela Uefa.
O presidente da federação, Gabriele Gravina, celebrou a medida, que fará parte do regulamento da temporada 2021/22. Quem participar de competições independentes, incluindo torneios amistosos, estará excluído da disputa do Campeonato Italiano.
– Quem acredita que tem que participar de uma competição não autorizada pela FIGC, Uefa e Fifa, perde a adesão. No momento, não temos notícias de quem ficou e quem saiu (da Superliga). Esta regra refere-se a licenças nacionais. É claro que se no dia 28 de junho, prazo para as inscrições, alguém quiser participar em competições de caráter privado, não participará do nosso campeonato – disse Gravina ao site oficial da federação.
A federação também determinou que os clubes não devem ter despesas que superem 80% do valor do faturamento anual. Caso este teto seja ultrapassado, a equipe em questão deverá pagar uma multa – uma medida que tentará diminuir o desequilíbrio técnico causado pela diferença de investimento entre os clubes.
Gravina afirmou que a federação solicitou ao governo italiano autorização para que o público possa voltar aos estádios a partir de maio, com limite de presença. A intenção seria ter fãs nas arquibancadas na final da Copa da Itália, entre Juventus e Atalanta, no dia 18 de maio.
Fonte: GE
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