A Fifa emitiu um comunicado oficial, nesta quinta-feira, contestando a criação da Superliga Europeia. Segundo a entidade, o torneio não seria reconhecido por ela, tampouco pelas seis confederações continentais: AFC (Ásia), CAF (África), Concacaf (América do Norte e Central), Conmebol (América do Sul), OFC (Oceania) e Uefa (Europa). A organização frisou que clubes e jogadores envolvidos no campeonato seriam banidos de competições como a Copa do Mundo.
– As confederações reconhecem o Mundial de Clubes da Fifa, no seu atual e novo formato, como a única competição mundial de clubes, enquanto a Fifa reconhece as competições de clubes organizadas pelas confederações como as únicas competições continentais de clubes – reiterou o comunicado.
– À luz das recentes especulações da imprensa sobre a criação de uma ‘Superliga’ Europeia por parte de alguns clubes europeus, a Fifa e as seis confederações gostariam de reiterar e enfatizar, mais uma vez, que tal competição não será reconhecida nem pela Fifa nem pelas suas seis confederações – diz a nota.
– Qualquer clube ou jogador envolvido em tal competição não poderá participar em nenhuma competição organizada pela Fifa ou por qualquer uma das seis confederações – conclui o aviso.
O presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, defendeu a criação da Superliga sem mencioná-la diretamente, na Assembleia Geral do clube, em dezembro do último ano.
Entenda a ideia do formato
Em suma, a proposta da Superliga Europeia é a criação de uma liga com os principais clubes do continente num modelo semelhante aos da Euroliga de basquete e da NBA, nos Estados Unidos.
Os clubes envolvidos formariam uma “elite”, na qual especula-se que os clubes fundadores seriam o Real Madrid, Barcelona, Manchester United, Manchester City, Chelsea, Arsenal, Liverpool, PSG, Juventus, Milan e Bayern de Munique.
Além destes, existiriam clubes convidados como Atlético de Madrid, Olympique de Marselha, Inter de Milão, Roma e Borussia Dortmund.
A elaboração final do formato ainda não foi concluída, mas contaria com partidas de ida e volta entre 16 a 18 clubes participantes, com mata-mata em sede única para a definição do campeão. Essa superliga afetaria diretamente a Champions League e a Liga Europa.
Fonte: GE
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