Podemos afirmar que liberdade significa o direito que temos de caminhar e proceder na vida conforme nos pareça adequado e nos conduza pelas veredas da felicidade. Mas o que se observa é que muitos falam em liberdade, todavia, esquecem que esse sublime direito obedece também a limites, pois, a liberdade deve ser exercida contanto que não vá de encontro ao direito de outrem.
No norte desse conceito, Leon Tolstoi costumava afirmar que “não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma consequência”. Nélson Mandela que por muitos anos ficou encarcerado lutando pela liberdade de seu povo, mesmo sob as dores e solidão do cárcere, costuma afirmar que: “Ser pela liberdade não é apenas tirar as correntes de alguém, mas viver de forma que respeite e melhore a liberdade dos outros”.
A compreensão desses aspectos acima suscitados, nos remete a verificar que muitos falam de liberdade, como se esta autorizasse a prática de todo e qualquer tipo de ato. Isso não é liberdade é egoísmo. A liberdade pressupõe leveza, portanto, não se coaduna com ações que provoquem dores aos semelhantes. Liberdade é prima do amor e irmã da verdade, por isso, é preciso que tenhamos cuidado quando tratamos de liberdade.
O certo é que às vezes alguém que se imagina um vivenciador da liberdade, não passa de um prisioneiro envolvido por grades invisíveis. Não era atoa que Mahatma Gandhi nos apontava que a liberdade era uma questão de consciência, ilustrando que: “A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livre na prisão”.
É preciso separar o egocentrismo da liberdade, pois é inadmissível que o homem vulgarize a liberdade, só para alcançar objetivos, muitas vezes espúrios, apenas para a satisfação do intuito de continuar a alimentar a glória de seus próprios desejos, mesmo atingindo semelhantes.
Outro ponto diz respeito ao fato de que hoje tentam confundir liberdade com libertinagem. São coisas bem distintas. Quem busca entrelaçar esses aspectos é movido por propósitos promíscuos que colocam em risco estruturas necessárias para o bom funcionamento da sociedade.
Viva a liberdade que propague paz, amor e a fé em Deus.
Onaldo Queiroga
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