Nascemos, abrimos os olhos, choramos e ainda criança começamos a navegar pela vida. No início tudo é aprendizagem, pois na tenra idade temos que engatinhar para depois darmos os primeiros passos. Na sequência vem o aprender a se comunicar, pela fala ou por gestos. Somos colocados no barco da vida e, por ela saímos navegando, enfrentando águas calmas e outras tortuosas.
Pelas águas do tempo encontraremos tempestades, ondas temperamentais que baterão rispidamente no barco de nossas vidas, proporcionando situações de enormes dificuldades, algumas delas de nos levar a acreditar que perdemos o chão, que tudo acabou. Em momentos assim, a fraqueza pode até nos invadir, espalhar o medo, deixando-nos inseguros e, aí muitas vezes, abalados emocionalmente e aí nos distanciamos de Deus, da fé que remove montanhas.
No navegar pela vida também em outros instantes, com o peito cheio de arrogância e de autossuficiência, o homem esquece outra vez de Deus. Essa sensação de autonomia, de comando da própria nau, faz com que o ser humano, equivocadamente, passe a crer que não precisa de Deus, que sozinho resolve tudo.
Em qualquer hipótese, o homem nunca deve se afastar de Deus, pois seguir com Ele não significa dizer que somos marionetes em Suas Mãos, mas, na verdade, constitui uma necessidade sem dependência, pois essa presença de Deus é justamente para nos proporcionar fortaleza para, com coragem e perseverança, enfrentar e vencermos os inúmeros e difíceis percalços.
Navegando pelos oceanos da vida, nas calmarias e nas tormentas, Deus nunca deixará de está perto de nós, mas, muitas vezes, nós sim, é que nos distanciamos Dele. Deus jamais nos abandonará.
Liberdade PB