Creio que ninguém discorda que a filosofia marxista é maravilhosa, é linda, cativante, a ideia de um mundo feliz, vivendo em paz e em igualdade, o que eles chamam de “Socialismo Científico”, na verdade nunca saiu do campo da utopia. Não passam de muitas loucuras impraticáveis e interpretações mais loucas das realidades que gritam, mas eles não ouvem. Formalmente a primeira tentativa de se implantar o comunismo se deu na Revolução Russa em 1917, se mostrou um grande fracasso, político e econômico e só para lembrar matou muita gente, de lá pra cá já se passaram 103 anos e todas as tentativas posteriores inclusive as que estão em curso se revelou da mesma maneira, um grande fracasso, falência econômica, ditaduras e muitas mortes, (vide Venezuela e Argentina) via de regra o “modus operandi” continua o mesmo.
Lendo um trecho de um determinado livro de Sociologia distribuído em algumas escolas públicas pelo Brasil a fora, o mesmo falava sobre as transformações sociais no contexto da Primeira Revolução Industrial que teve seu início por volta de segunda metade do século XVIII me deparei com a seguinte asneira: “Os camponeses destituídos de suas terras e os artesãos arruinados passaram a ser empregados nas fábricas, sujeitando-se a baixos salários e as extensas jornadas de trabalho. Dessa forma a Revolução Industrial inaugurou uma situação extrema de pobreza e desemprego.”
Os autores apresentam este fato em um tom de crítica ao capitalismo atual, como se o mesmo fosse a mãe de todos os problemas sociais do mundo, os mesmo criticam usando uma visão anacrônica, ou seja, a época é outra e a situação é outra completamente diferente, os mesmos só se esqueceram de mencionar alguns detalhes importantes como por exemplo a população mundial da época nem se quer tinha chegado à um bilhão de pessoas, ou seja, nesta época ainda era possível alimentar a população com plantações orgânicas no quintal de casa e se vestir com a lã tirada das próprias ovelhas, porém não vejo como isso pode acontecer na sociedade atual, na qual a população já beira os oito bilhões de pessoas.
Infelizmente os escritores sobretudo aqueles que organizam os livros didáticos vivem no mundo perfeito idealizados por Karl Marx, mundo perfeito esse que não passa de uma fantasia já que o mesmo não deu certo em lugar algum do planeta terra, quando a tecnologia permitir colonizar outros planetas quem sabe dê certo por lá, porque por aqui até então…
A industrialização tem vários pontos negativos, mas e os positivos? Será que se colocarmos na balança os pontos favoráveis não venceriam?
Foi o processo industrial que levou às mercadorias a ter um baixo custo de produção e consequentemente um custo menor para o consumidor final, levando as pessoas à possuírem coisas que jamais imaginaram que poderiam ter. Desemprego? Muito pelo contrário a indústria é uma das grandes empregadores em qualquer país do mundo.
Para os que sonham com o país das fantasias idealizado por Karl Marx sugiro um experimento, tentem viver como em 1750, produzindo todo o seu consumo artesanalmente, comecem a criar ovelhas e bichos-da-seda no quintal de casa e produzam suas roupas, plantem seus próprios legumes, feijão e frutas e além de tosquiar as ovelhas sacrifique uma de vez em quando e comam sua carne, há propósito esqueça seu iPhone e sua HB 20, voltem à se locomover com sua charrete e se comuniquem com sinal de fumaça.
Agora que o “cabra” tem tudo industrializados e a um preço relativamente baixo em relação a produção artesanal quer criticar a industrialização, tecnicamente como a militância gosta de falar, “vocês não estão em seu lugar de fala”.
Há propósito tente o experimento e me diga o resultado, quero saber quantos dias você conseguiu viver sem a interferência da “destruidora indústria”
(O livro de Sociologia mencionado no texto foi escrito por: Silvia Maria de Araújo, Maria Aparecida Bridi e Benilde Lenzi Motim)
Reinaldo Valverde Pereira, o professor Valverde é Cristão Evangélico. Detém os cursos de Licenciatura em História e Bacharel em Teologia, possui ainda formação profissionalizante em Comunicação Oral & Escrita e Jornalismo Digital e é autodidata em empreendedorismo. É estudante de pós-graduação em Educação Ambiental, Metodologias de Educação EAD e Docência no Ensino Superior. É Entusiasta do Conservadorismo e do Liberalismo Econômico. Dispõe de uma vasta experiência em docência com passagens pelo ensino fundamental, médio e educação de jovens e adultos. Atuou como professor da Rede Privada de Salvador e atualmente é professor da Rede Estadual de Sergipe, além de escrever periódicos, sendo colunista de vários portais de notícias de todo o Brasil escrevendo sobre diversos temas.
Reinaldo Valverde Pereira, Licenciado em História e Bacharel em Teologia.
Professor da Rede Estadual de Sergipe.
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