Sendo um dos mais frequentes tipos de cânceres, a doença é definida pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele.
De acordo com a médica Camila Feitosa, entrevistada do Jornal Primeira Hora desta quarta-feira (05.11), pessoas que tomaram muito sol ao longo da vida sem proteção adequada têm um risco aumentado para manifestar a doença.
“A exposição solar desprotegida agride a pele, causando alterações celulares que podem levar ao câncer. Quanto mais queimaduras solares a pessoa sofreu durante a vida, maior é o risco de ela ter um câncer de pele”, disse.
Áreas como face, orelha, ombros e costas devem receber devida proteção com protetores, óculos e chapéus.
Dra. Camila ainda alertou aos que possuem pele, cabelos e olhos claros têm mais chances de sofrer câncer de pele, assim como aquelas que têm albinismo ou sardas pelo corpo.
A presença de nevos (pintas) espalhados pelo corpo também devem ser sinais de alerta, principalmente com relação a alterações na cor e formato daquelas que já existem.
A profissional, além de esclarecer sobre a doença e retirar dúvidas apresentadas pelos ouvintes, também falou sobre a campanha “Dezembro Laranja” com a intenção de estimular a população quanto a prevenção e diagnóstico.
Ação da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a campanha consta de atenção especial dos profissionais para orientar, checar e fazer pequenos procedimentos cirúrgicos para o combate do câncer de pele.
“A conscientização pública é uma das formas de reduzir o número de novos casos”, concluiu a profissional.
Marcelino Neto