Após duas rodadas no Campeonato Paraibano e dois resultados ruins, com apenas um ponto conquistado e ocupando a 6ª colocação na tabela, o clima no Nacional de Patos não é dos melhores. A situação desconfortável neste início de competição resultou na saída de seis jogadores ainda nesta segunda-feira. Apesar da pressão, o técnico Warley segue no comando do Canário.
Através de publicação em suas redes sociais, a diretoria nacionalina confirmou que os meias Enercino, Erivelton, Sergio Villarreal, Luis Eduardo e os volantes Érick e Marquinhos não fazem mais parte dos planos do clube.
São dois jogos até aqui: um empate em casa — 1 a 1 com a Perilima — e uma derrota fora — 1 a 0 para o Campinense, nesse domingo, no Amigão. Com o campeonato curto, a falta de bons resultados começa a estremecer os bastidores do Alviverde. Ainda no Estádio Amigão, após o último jogo, pessoas ligadas ao clube, que entraram entre os 50 membros da delegação que o protocolo permite, se manifestaram favoráveis à saída de Warley. Na ocasião, inclusive, o nome de Celso Teixeira entrou na pauta como um substituto cotado, já que o técnico está sem clube no momento e no ano passado salvou o Nacional do rebaixamento, nas duas últimas rodadas do estadual.
Em contrapartida e apesar da pressão, se essas pessoas próximas querem a queda do treinador, a diretoria bancou a permanência de Warley. Após a derrota para o Campinense, no estacionamento do Estádio Amigão, o presidente do Canário, Cleodon Bezerra, sinalizou que o comando técnico não muda.
— Ele fica sim. Warley continua — resumiu.
Mas isso não quer dizer que tudo vai seguir igual no Nacional de Patos. Com os seis jogadores dispensados, a FDA Sports — que gere o futebol do Naça — já busca reforços para substituir as peças. Além do meia Victor Xavier, que já está em Patos desde a última quinta-feira e deve ser anunciado nesta segunda-feira, a empresa ainda busca mais um atacante, para que chegue no decorrer desta semana.
Sobre a derrota para o Campinense, um lance gerou certa polêmica. O gol que decretou a derrota do Nacional de Patos foi marcado de pênalti, numa jogada bastante contestada pelos nacionalinos. O zagueiro Anderson Schmoeller se pronunciou e falou sobre o lance.
— A gente sabia que ia ser um jogo muito difícil. Eu joguei aqui no ano passado e sei a pressão que eles (o Campinense) estava vivendo devido à primeira derrota (a Raposa perdeu para o São Paulo Crystal na estreia). Agora falando sobre o pênalti, para ser sincero, é até difícil falar isso, mas eu achei muito duvidoso. Eu estava ali perto do lance. O atacante deles segurou o Guilherme, tanto que os dois caíram juntos. Mas o Nacional é um time pequeno do interior, vai ter que lutar contra a arbitragem e contra time grande, mas estamos na luta, não tem do que reclamar, é batalhar para conquistar os resultados — disse Anderson.
O Nacional de Patos tem uma semana inteira de treinos até o próximo confronto, que acontece no próximo domingo, contra o Atlético de Cajazeiras. O clássico sertanejo da terceira rodada será decisivo, pois ambas as equipes precisam da vitória para se manterem na briga pela classificação e longe do rebaixamento. A partida será em Patos, no Estádio José Cavalcanti, às 16h.
Fonte: GE PB
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