A Uefa só deve confirmar os locais que abrigarão os jogos da próxima Eurocopa no começo de abril, diante das incertezas que a pandemia da covid-19 trouxeram ao torneio, que teria 12 sedes originalmente. Mas a federação italiana garante que a abertura da competição, marcada para o Estádio Olímpico de Roma, será garantida na capital do país. E com a presença de público.
A declaração em tom otimista foi dada pelo presidente da federação de futebol da Itália (FIGC), Gabriele Gravina, que indicou apontou não saber qual ocupação será possível nas arquibancadas. Mas assegurou que os fãs estarão presentes na partida entre Turquia e Itália, no dia 11 de junho.
– Tenho certeza que abriremos a Eurocopa em Roma, e que o faremos com público no estádio. Ainda não sei quantos torcedores teremos, mas com certeza haverá público – afirmou Gravina.
A Euro 2020 estava marcada para começar em 11 de junho do ano passado, mas foi adiada para 2021 por conta da pandemia da Covid-19 – a competição foi deslocada para abrir espaço no calendário para a conclusão das ligas nacionais na temporada 2019/20. Porém, as incertezas sobre deslocamentos por todo o continente durante um mês e a inviabilidade da presença de público em diversos locais levou a uma incerteza sobre a divisão inicial das sedes.
Formatada pelo ex-presidente da Uefa Michel Platini para ser uma edição comemorativa dos 60 anos da competição, a Euro 2020 teve 12 países escolhidos como sede, da Europa central ao leste do continente: Amsterdã (Holanda), Baku (Azerbaijão), Bucareste (Romênia), Budapeste (Hungria), Bilbao (Espanha), Copenhague (Dinamarca), Dublin (Irlanda), Glasgow (Escócia), Londres (Inglaterra), Munique (Alemanha), Roma (Itália) e Saint-Petersburg (Rússia).
Porém, com a chegada da pandemia, muitas incertezas surgiram sobre a manutenção da grande quantidade de países e cidades envolvidas na organização – algumas prefeituras chegaram a indicar que não gostariam mais de sediar a competição por conta dos custos envolvidos, e uma receita que não seria mais tão proveitosa na realidade do “novo normal”, com distanciamento social.
A Uefa vem organizando reuniões desde o meio do ano passado para analisar qual seria a melhor solução, e a imprensa europeia vem cogitando diversas possibilidades – incluindo a realização de todo o torneio em Londres, palco das semifinais e da grande decisão. Porém, países como a Itália bateram pé para seguirem dentro dos planos da organização. A decisão final ficou agendada para o dia 7 de abril, após um novo encontro.
– Investimos dois anos de trabalho duro, e estamos convencidos de que no dia 7 de abril teremos um feedback para apresentar à Uefa, que não poderá ignorar isso – declarou Gabrielle Gravina.
Fonte: GE
Envie informações para a redação do nosso site pelo WhatsApp.