O Atlético vai duelar contra o Junior de Barranquilla, às 21h45 desta quarta-feira (12), pelo título da Copa Sul-Americana. Para ser campeão, o time paranaense terá que desafiar seu próprio histórico dentro da competição: sob o comando de Tiago Nunes, sempre conseguiu resultado melhor quando atuava fora de casa. Além disso, teve mais dificuldades quando fez a segunda partida dentro da Arena da Baixada.
O jogo de ida, em Barranquilla, terminou 1 a 1. Quem vencer na partida de volta, dentro da Arena da Baixada, será campeão. Em caso de empate por qualquer placar, haverá prorrogação. Se o empate persistir, haverá disputa de pênaltis.
Na última vez em que fez o segundo jogo em casa na Copa Sul-Americana, o Atlético passou aperto. Nas quartas de final, o time havia derrotado o Bahia por 1 a 0, em Salvador. E jogava por um empate em Curitiba. Mas perdeu por 1 a 0, o que levou a decisão para os pênaltis. O Furacão fez 4 a 1 nas cobranças e se classificou para as semifinais.
Na fase anterior, o time paranaense passou pelo Caracas, da Venezuela. Venceu por 2 a 0 na Venezuela. Em casa, o triunfo atleticano foi mais magrinho: 2 a 1.
Nos outros confrontos, o Atlético sempre fez o primeiro jogo em casa. E sempre conseguiu um resultado melhor fora de casa. Na segunda fase, diante do Peñarol, o time paranaense venceu por 2 a 0 em casa e por 4 a 1 em Montevidéu. Contra o Fluminense, foram duas vitórias por 2 a 0 – como estatisticamente é mais difícil ganhar fora de casa, há uma valorização maior do triunfo dentro do Maracanã.
A exceção na campanha do Atlético ocorreu na primeira fase, em que eliminou o Newell’s Old Boys, da Argentina. Na Arena da Baixada, o Furacão aplicou impressionantes 3 a 0. Na volta, a derrota de 2 a 1 bastou para a classificação. Na época, contudo, o time era treinado por Fernando Diniz.
“Final não se joga, final se ganha”, chegou a declarar o meia Lucho González, ainda no vestiário do estádio Municipal Roberto Melendez, em Barranquilla (Colômbia). O jogador relembrou esta frase durante ao semana ao comentar que, por se tratar de uma final, as circunstâncias são diferentes. “Muitas vezes, você se prepara para o jogo de uma maneira e nem sempre sai como o planejado. Mas coração e entrega não podem faltar”, afirmou ele. “Vamos entregar tudo o que temos e mais um pouco, porque sabemos que podemos ficar na história do Clube. É o que esse grupo quer”.
Atlético
Nesta terça-feira (11), o técnico Tiago Nunes fez o último treino do Atlético, com portões fechados, na Arena. Até mesmo o atacante Pablo, que foi poupado do treino na segunda-feira, participou normalmente. Até segunda ordem, ele joga. Pablo havia sentido dores na panturrilha direita no primeiro jogo das finais da Copa Sul-Americana, contra o Junior.
Junior
O técnico do Junior de Barranquilla, o uruguaio Julio Comesaña, deve contar com o lateral Fuente e com o atacante Teo Gutierrez para esta quarta-feira. Ambos cumpriram suspensão na partida de ida, em Barranquilla. Com isso, saem do time o lateral Marco Gutierrez e o atacante ‘Speedy’ Gonzalez, autor do gol na partida de ida. Teo Gutierrez chegou a ser dúvida, por causa de uma lesão, mas deve jogar. “Vai ser partida emocionante, por tudo que estão jogando as equipes”, comentou o treinador, nesta terça-feira.
ATLÉTICO-PR x JUNIOR
Atlético: Santos; Jonathan, Thiago Heleno, Léo Pereira e Renan Lodi; Bruno Guimarães e Lucho Gonzalez; Marcelo Cirino, Raphael Veiga e Nikão; Pablo. Técnico: Tiago Nunes
Junior: Viera; Piedrahita, Jefferson Gomez, Rafael Perez e Fuentes; Narváez, James Sanchez, Cantillo e Barrera; Luis Diaz e Teo Gutierrez. Técnico: Julio Comesaña
Árbitro: Roberto Tobar (Chile)
Local: Arena da Baixada, em Curitiba, quarta-feira, às 21h45
Fonte: Bem Paraná