Se fosse possível deletar vocábulos da nossa existência, sem dúvida, um deles a ser aniquilado seria “conflito”.
Não compreendo porque o ser humano adota e busca diariamente alimentar conflitos. Parece que o homem não pode viver sem que esteja sob o tom de um litígio. O conflito é algo que produz negatividade, que leva os envolvidos para uma tortuosa estrada, com curvas repletas de dores, de tristezas, amarguras e que só dificulta e torna dolorosa a passagem por essa vida.
Conflitos produzem tantos males. Não enxergar tal aspecto é algo louco. Deus nos ensinou o caminho da paz e do amor. São ensinamentos fáceis de serem absorvidos, mas o homem complica as coisas, prefere continuar a estender a mão para a inveja, a ganância, a ingratidão, a insatisfação, ao poder pelo poder, o dinheiro como solução de tudo e a incredulidade. Pobre homem.
A terra, é muito grande sob o olhar do homem, mas pequena diante do universo. Se todos os dias, por uns dez minutos, o ser humano refletisse que nascemos só trazendo ao mundo o choro de nossa chegada e quando morremos nada levamos, então, talvez pudesse entender que basta seguir o ritmo da natureza, exercitar os ensinamentos de divinos. Todos os dias o sol nasce pela manhã, varre do céu a escuridão e, logo traz a luz, a claridade que ilumina a vida. O dia corre com os ponteiros do relógio que impulsiona o tempo até que o sol se despeça permitindo que a escuridão retorne, quebrada em algumas noites, de forma branda, sim, diante da luz branca lua.
Essa engrenagem é inevitável, daí, porque, não há porque insistir tanto em nutrir o conflito. Deixemos de briga, abracemos a harmonia. Tudo passa. Aliás, como diz o amigo desembargador Júlio Aurélio, fora o motorista e cobrador, todos são meros passageiros. A vida é curta, curta demais, quando nos damos conta, já era, o crepúsculo já chegou e adeus vida. Vamos viver sob a égide do amor, da paz e da fé. E que Deus nos abençoe!
Liberdade PB