A História nos relata por quantos flagelos já passou a Humanidade, uns em nome da guerra, outros em nome da paz.
Quando causados pela ação do homem, sempre decorrem da intensão de manutenção ou de conquista do poder. Poder que às vezes fascina e em outras vezes alucina, gerando brigas, risos fáceis e falsos, apertos de mãos simbolizando acertos, mas alguns espúrios, com gentilezas escondendo traições. Para muitos, o foco maior é ter o poder, inexistindo amizade e onde o sorrir ou chorar pouco importa, pois o importante é dar as cartas, é dizer que manda e desmanda.
Para bem conhecer uma pessoa, é preciso entregar-lhe dinheiro ou poder. E o povo? Ah, o povo! Esse continua nos corredores dos homens poderosos e insanos. Corredores de hospitais que revelam crescente número de pacientes a sofrer, gemer e morrer, sem o devido atendimento médico-hospitalar. Corredores de escolas, públicas ou privadas, que revelam estruturas educacionais infinitamente distintas e distantes na busca de se promover uma digna Educação. Corredores de prisões de um sistema penitenciário moribundo, de condições sub-humanas, sem perspectivas de reabilitação no âmbito da convivência prisional.
Corredores do desemprego, de homens e mulheres de futuros incertos. Corredores da miséria, do poder do tráfico de drogas, dos mercadores de armas, das milícias que ditam normas do medo, que controlam comunidades inseguras e desprotegidas. Mas só existem corredores do flagelo? Não. O homem é que equivocadamente insiste em transitar por caminhos tortuosos.
É preciso a compreensão e a prática da palavra de Deus. Caminhar por corredores do amor, da humildade, da solidariedade e da paz. Ou mudamos, ou sucumbiremos mais cedo do que se pensa.
Liberdade PB