
A Festa do Rosário foi encerrada neste domingo (06.10) novamente refletindo o sentimento da devoção e religiosidade do povo pombalense.
O momento também foi marcado pela presença do IPHAN, que trabalha no processo de tombamento da Igreja do Rosário.
Para o historiador Werneck Abrantes de Sousa, reconhecido pela grande colaboração na divulgação e entendimento do passado histórico do município de Pombal e a incansável defesa do seu patrimônio material e imaterial, a realização foi muito positiva.
Na oportunidade lembrou a busca pela criação de uma comissão para dar início a um projeto de planejamento visando à comemoração alusiva aos 300 anos da igrejinha, a ser completados no dia 24 de fevereiro de 2021. A parir dessa data o objetivo é possibilitar uma vasta programação.
Quanto aos grupos folclóricos Reisado, Gongos e Pontões, Verneck Abrantes fez uma avaliação importante afirmando que eles estão buscando uma maior organização e terão participação destacada nas festividades dos 300 anos como forma de maior reconhecimento recebendo a dimensão merecida.
Já para o escritor Jerdivan Nóbrega de Araújo, a Festa do Rosário é sempre melhor do que a anterior e a esperança é que continue sendo eterna pela sua perpetuação junto às novas gerações.
Defendeu mais investimentos, tanto nos grupos folclóricos como na própria igreja, avaliando que a deste ano foi bem organizada.
A crítica direcionada foi mais uma vez com relação à procissão e a missa do domingo que ele defende que sejam concluídas mais cedo devido à temperatura.
Jerdivan, embora sem apresentar maiores detalhes, disse estar concluindo um novo livro em parceria com o irmão José Tavares (Boquinha).
“Quem não veio não perdeu a festa, porque ninguém perde quando não vem por não poder”, lembrou o escritor se referindo à ausência sentida, mas justificada.
Além do aspecto religioso a tradicional Festa do Rosário apresenta a sua identidade histórica e cultural sendo, portanto, um patrimônio do povo pombalense e da Paraíba.
Marcelino Neto