
FOCOS DE TENSÃO
No geral, a França soube controlar bem o jogo, tendo superioridade na posse da bola (chegou a 62%). Mas o clima esquentou em alguns momentos, com divididas mais fortes, principalmente em entradas de uruguaios (que chegaram às quartas como o time de maior Fair Play, com um único cartão amarelo, de Bentancur). A maior preocupação do técnico francês, Didier Deschamps, era não deixar nenhum de seus pendurados receber o segundo amarelo. Conseguiu.
NÃO TEVE DANCINHA
Por respeito aos uruguaios – Griezmann é fã declarado da cultura do país sul-americano – e também por conta da falha de Muslera no lance, o camisa 7 da França mal comemorou seu gol.
COMO FOI O PRIMEIRO TEMPO
Foi uma etapa inicial equilibrada, com leve predomínio francês depois de bom começo do Uruguai. A equipe europeia teve mais posse (58%), conseguiu lidar melhor com a bola (precisão de 77% em passes) e, consequentemente, teve mais finalizações (sete a seis). Mbappé, mesmo bem marcado, conseguiu boas arrancadas – mas também perdeu boa chance, livre na área, ao cabecear mal após bom passe de Giroud. O gol da França acabou saindo em bola aérea: falta cobrada por Griezmann e ótimo movimento de Varane até cabecear para o gol. Depois, o Uruguai só não empatou porque Lloris dez defesaça em cabeceio de Cáceres.
COMO FOI O SEGUNDO TEMPO
“El maestro” Óscar Tabárez, insatisfeito com o rendimento do time, fez uma mexida dupla aos 13: tirou Stuani (muito mal como substituto de Cavani) e Bentancur (que já tinha amarelo) para colocar Máxi Gómez e Cebolla Rodríguez. Dois minutos depois, porém, Muslera engoliu um frangaço num chute despretensioso de Griezmann, comprometendo a reação uruguaia. A partir daí, a França apenas cozinhou o jogo, esperando o apito final, sem sustos. Deschamps ainda poupou jogadores no fim, como Tolisso, Mbappé e Griezmann.
Fonte: Globo Esporte