Uma situação no mínimo inusitada foi registrada no último fim de semana em uma das semifinais da 2ª divisão do Campeonato Paraibano. É que o atacante Júlio César, do Confiança de Sapé, foi expulso no banco de reservas e foi para o chuveiro mais cedo. O motivo? O jogador fez xixi no banco de reservas da sua equipe. Na partida de ida da Segundona do estadual da Paraíba, o time de Júlio César venceu o Sport-PB por 1 a 0, em Sapé, a 42 km de João Pessoa.
O fato aconteceu aos 15 minutos da segunda etapa. Apesar de estar com vontade de fazer xixi, o atacante não teve vontade de ir ao banheiro. E ali mesmo, no banco de reservas, fez a sua “necessidade fisiológica”, como relatou o árbitro Gustavo Estevão na súmula.
Sabendo do acontecido, o juiz aplicou o cartão vermelho ao atleta, que agora está fora do jogo de volta da semifinal, que vale o acesso para uma das equipes, que lutam para chegar na elite do futebol paraibano.
Apesar do motivo inusitado para a expulsão, fazer xixi em campo não é uma exclusividade de Júlio César. O caso mais famoso foi protagonizado pelo fenômeno Ronaldo. O ex-camisa 9 da Seleção Brasileira não se aguentou na Olimpíada de Atlanta, em 1996, num jogo contra a Hungria, sentou no chão, puxou a bola para perto de si e urinou ali mesmo, no centro do gramado. Ele já havia feito o primeiro gol da vitória por 3 a 1.
Em 2011, o meia chileno Valdivia, do Palmeiras, em um jogo da equipe contra Santo André, fez xixi em campo. Em certo momento da partida, o jogo teve de ser paralisado pelo lançamento de uma bomba de gás lacrimogêneo fora do estádio. O meia aproveitou a paralisação e regou a grama do Bruno José Daniel. Diferente de Júlio César, do Confiança de Sapé, nenhum dos dois foi expulsos.