Muitos se postam como pessoas voltadas para a fé, frequentam igrejas, templos e atentos escutam padres, bispos e pastores falarem sobre os ensinamentos de Deus. O problema é que escutam, entendem, no entanto, o difícil é exercitar esses ensinamentos.
Uma das coisas mais sublime e divina é o perdão. Contudo, a humanidade efetivamente quase não pratica o perdão. Como diz Emmanuel: “Mais fácil sofrer, difícil é perdoar”. Na verdade, o que se observa é que seguindo aquele dito popular de que “quem bate esquece, mas quem apanha nunca esquece”, então, o homem prefere, por causa até de uma cultura tatuada em sua existência, buscar a vingança em vez de enveredar pelo perdão.
Todavia, essa conduta de vingança termina por igualar aquele que fora ofendido ao seu agressor. É aquela história de que a vingança nos deixa iguais ao inimigo e o perdão nos faz superior a ele. O inesquecível Raul Seixas afirmava que “para todo pecado existe perdão”.
Olha, esse tema “perdão” é antigo, inclusive, Sócrates há muito tempo pontificou que “só quem entende a beleza do perdão, pode julgar seus semelhantes”. Não é a toa que somente aqueles que amam tem o dom de compreender a imperfeição do semelhante e vivenciando a indiferença, consegue movido sob a égide do autodomínio, paciência, serenidade e tolerância exercitar o perdão.
A vingança, ilusoriamente, por um pequeno momento, nos planta ardilosamente a sensação de felicidade. Mas é no perdão que encontramos o caminho da liberdade, por isso, Gandi costumava dizer que “o fraco jamais perdoa, o perdão é característica do forte”. Só com o exercício da fé, do amor e do perdão poderá haver paz e felicidade no âmago da humanidade!