A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo atualizou o total de hospitalizados após o tumulto que causou nove mortes no baile funk em Paraisópolis, Zona Sul da capital paulista, e aumentou o número de 7 para 12 pessoas. Na noite deste domingo (1°), uma mulher continuava internada.
As mortes na madrugada deste domingo ocorreram durante uma perseguição policial com tiros dentro da festa. Segundo a polícia, dois homens atiraram contra policiais e correram para dentro do baile funk, que tinha cerca de 5 mil pessoas, o que teria dado início à perseguição e à confusão.
Na noite de domingo, moradores protestaram na comunidade — a segunda maior de São Paulo e a quinta do país, com cerca de 100 mil habitantes. A manifestação reuniu parentes e amigos dos nove mortos pisoteados durante um baile funk.
Nesta madrugada, segundo informações do Hora 1, os quatro corpos que foram levados para o IML Central foram liberados, mas dois ainda permaneciam lá. Os demais corpos foram para o IML Sul.
O grupo carregou cartazes e gritou: “Justiça! Justiça!”. Parte deles seguiu em caminhada até a Avenida Giovani Gronchi. A manifestação foi pacífica.
A mãe de uma adolescente de 17 anos ferida com uma garrafa disse que a ação policial foi uma emboscada contra as pessoas que estavam no baile. A PM diz que criminosos provocaram.
Nesta segunda, a Polícia Civil começa a ouvir testemunhas. Serão ouvidos frequentadores do baile, parentes de vítimas e outros policiais que ajudaram a socorrer as vítimas.
Fonte: G1