Na semana passada uma ouvinte, ao participar do programa Cidade em Movimento (Rádio Bom Sucesso FM), criticou o atendimento do Serviço Móvel de Urgências (SAMU), aqui da cidade.
Como se não bastasse, outras reclamações também surgiram quando da necessidade do serviço, cujos veículos dependem da central, situada na cidade de Sousa, para as suas liberações. A principal queixa é com relação à demora no atendimento.
Para muitos, entre o atendimento da chamada pela Central de Regulação fone 192 e o acionamento de ambulâncias tem demorado vários minutos e as vezes, segundo os reclamantes a equipe não chega.
Para outros, no entanto, o tempo está dentro do esperado, mas que a assistência feita pela equipe de regulação é o que dificulta muitas vezes uma maior atenção a urgência ou emergência, principalmente porque não depende da equipe local.
O diferencial, nesses casos, muitas vezes tem sido a ação do Corpo de Bombeiros que enviam ambulâncias para qualquer solicitação da população, condicionando em muitas situações um tempo resposta mais rápido do que o próprio SAMU.
A central de regulação, atende à ligação, pega nome, endereço, município e ponto de referência, além de identificar se não é trote, para somente então passar para o médico regulador, que é quem avalia a queixa, avalia a situação para determinar a conduta da equipe ou o procedimento.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é um serviço de socorro pré-hospitalar que deve chegar rapidamente às pessoas, em qualquer lugar que se encontrem, após um acidente ou qualquer problema de saúde urgente que possa levar ao sofrimento ou até mesmo à morte.
O pedido de socorro é feito gratuitamente por meio de uma ligação para o número 192. Desse modo, o solicitante tem acesso a uma equipe de profissionais de saúde preparada para atendê-lo da melhor maneira.
Tomando como parâmetro as reclamações surgidas, quando alguns moradores necessitaram de atendimento do SAMU e os mesmos relataram problemas, é importante lembrar que este serviço é de suma importância na cidade e necessita de rapidez e prontidão.
Porém, infelizmente ainda dependemos de outra cidade para acionar o referido atendimento e nele algumas burocracias exigidas.
Vale salientar que mesmo a equipe sendo abordada na base os profissionais só podem seguir para a ocorrência e nela os procedimentos após a liberação da central.
Mas a pergunta mais uma vez fica no ar: até quando, em muitas situações, a cidade de Pombal vai permanecer dependendo de outros municípios?
Marcelino Neto