O presidente Michel Temer participou da entrega de ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) na manhã desta sexta-feira (2), em Sorocaba (SP).
A cerimônia começou às 10h30 e contou com a presença do ministro da Saúde, Ricardo Barros, que pela manhã visitou a Santa Casa da cidade.
O avião da FAB que trouxe Temer pousou no aeroporto da cidade por volta das 10h10. Do lado de fora, curiosos acompanharam a movimentação.
As 300 ambulâncias serão enviadas para 219 municípios em 25 estados. Apesar da cerimônia de entrega ser em Sorocaba, o município não ficará com nenhum veículo por já ter recebido no ano passado.
Discurso
Durante o discurso, Temer citou alguns números de seu governo e afirmou que “ninguém suporta mais a superlotação das penitenciárias”. Segundo o presidente, os estados têm R$ 1,2 bilhão para construir novas unidades prisionais.
“Destinei R$ 1,2 bilhão para os estados, para cada qual deles construir uma penitenciária. Que ninguém também suporta mais a superlotação das penitenciárias, que vive gerando conflitos, rebeliões”, afirmou Temer.
Ele já havia falado da necessidade de construir penitenciárias em evento ontem, no Palácio do Planalto, quando anunciou financiamento de R$ 4,2 bilhões para a segurança pública. Ele já havia falado da necessidade de construir penitenciárias em evento ontem, no Palácio do Planalto, quando anunciou financiamento de R$ 4,2 bilhões, pelos próximos cinco anos, para investimentos em segurança pública. Maior parte da verba será concedida por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Nesta sexta, Temer afirmou que o governo pode liberar “outras verbas” para compras de equipamentos, porém não informou os valores.
“Além desse R$ 1,2 bilhão que nós estamos colocando [para construir penitenciárias], outras verbas poderão vir para equipamentos”, disse.
Assim como fez diante dos governadores, Temer pediu aos prefeitos e vereados que auxiliem na mobilização em favor do combate à violência e à criminalidade.
O presidente voltou a destacar a criação do Ministério da Extraordinário da Segurança Pública e intervenção federal na área de segurança no estado do Rio de Janeiro. Para Temer, o Rio serve de exemplo para o restante do país e, por isso, foi preciso intervir no estado.
“Se as coisas desandam lá no Rio de Janeiro, elas servem de mau exemplo para o país. E a segurança pública é algo que interessa ao país inteiro Brasil inteiro”, afirmou.
Ao fim do discurso, Temer não falou com a imprensa. Ele saiu de helicóptero e seguiu para São Paulo.
Fonte: G1