Na vida, inegavelmente, dia a dia vivenciamos obstáculos e lutamos para vencê-los.
Ultimamente há uma sensação de que os problemas a serem vencidos cresceram vertiginosamente. É aquela história, quando se resolve um problema, outro logo surge, e, como o tempo também parece ter encurtado, então, as situações adversas vão se acumulando ao ponto de o cansaço físico e mental constituírem, também, obstáculos que vem gerando uma impressão de exaustão, como se nossas forças estivessem se esvaindo.
ão múltiplas as conturbações. Uma violência inconcebível para um tempo que se diz evoluído. É um mundo de terror, de violência em cada esquina, no trânsito, no trabalho, na escola e no ambiente familiar. O que pensar diante de tantos desencontros? O que está por trás de tudo isso? É preciso repensar muita coisa, precipuamente, os valores. Vislumbra-se uma presença forte do egocentrismo, da ganância e da crença de que o ter é tudo na vida.
Sob o pálido argumento de fazer fortuna, o homem derruba florestas, produz demasiadamente lixo, destrói rios, mares e polui insanamente o meio em vive e se transforma no ator maior do apocalipse de sua própria existência. De um lado, as maiores riquezas se concentram nas mãos de poucas pessoas, já a miséria alcança um enorme número de pessoas, que vivem abandonadas e desassistidas no âmbito material e espiritual.
É um período de muita escuridão. Mas não podemos perder a esperança. A mudança depende somente do próprio homem. Não devemos esquecer o pensamento de Chico Xavier, que nos ensina: “que eu não perca o otimismo, mesmo sabendo que o futuro que nos espera pode não ser tão alegre; que eu não perca a vontade de viver, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos dolorosa; que eu não perca a vontade de doar este enorme amor que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e rejeitado”.
Liberdade PB