O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez nesta sexta-feira (27) sua primeira visita ao Pentágono, sede do Departamento de Defesa norte-americano. Durante a visita, ele assinou atos executivos com o objetivo de endurecer a vigilância sobre os imigrantes e aumentar o poder militar das Forças Armadas. Um dos atos se destina a manter “terroristas islâmicos radicais” fora dos Estados Unidos. “Nós não os queremos aqui”, disse ele ao lado do vice-presidente, Mike Pence, e do secretário de Defesa, James Mattis. “Queremos garantias de que não admitiremos em nosso país as mesmas ameaças que nossos soldados estão sofrendo no exterior”. Os textos dos atos não foram disponibilizados para a imprensa. Todavia, assessores adiantaram que os atos preveem que os imigrantes serão submetidos a um “exame extremo”, devendo haver uma proibição temporária para a entrada de pessoas de determinados países de maioria muçulmana . Haverá também suspensão temporária da admissão de refugiados, o que está provocando queixas de grupos de direitos civis norte-americanos. Segundo alguns críticos, as medidas podem significar na prática a proibição de muçulmanos entrarem no país.