O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, 31, que uma eventual repatriação de brasileiros que estão na China, epicentro do surto do novo coronavírus 2019-nCoV, só será feita se houver garantia que os cidadãos passem por uma espécie de quarentena. Bolsonaro ressaltou, porém, que o ato depende de articulação prévia com o Legislativo e o Judiciário, porque o Brasil não tem uma lei que ampara esse tipo de situação.
“Nós não temos uma lei de quarentena. Ao trazer brasileiros para cá, nossa ideia obviamente era colocar em local para quarentena, mas qualquer ação judicial tira de lá e aí seria uma irresponsabilidade”, disse Bolsonaro.
O presidente reuniu-se no Palácio da Alvorada com os ministros Luiz Mandetta (Saúde), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) para discutir medidas em relação ao coronavírus.
Na entrevista, acompanhado por ministros, Bolsonaro afirmou ainda que há brasileiros em Wuhan, localidade chinesa onde está o foco principal do vírus, querendo retornar ao Brasil. Ele disse que todo mundo diz que não está contaminado, mas é preciso se fazer exames prévios para descartar a contaminação.
O presidente reuniu-se no Palácio da Alvorada com os ministros Luiz Mandetta (Saúde), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) para discutir medidas em relação ao coronavírus.
Na entrevista, acompanhado por ministros, Bolsonaro afirmou ainda que há brasileiros em Wuhan, localidade chinesa onde está o foco principal do vírus, querendo retornar ao Brasil. Ele disse que todo mundo diz que não está contaminado, mas é preciso se fazer exames prévios para descartar a contaminação.
O ministro da Saúde afirmou ainda que, a pedido da Organização Panamericana de Saúde (Opas), o Brasil vai capacitar outros países da América do Sul.
Impacto econômico
Bolsonaro avaliou ainda que o surto do novo coronavírus pode causar um abalo em parte da economia brasileiras e citou, sem dar mais detalhes da estimativa, que as exportações do país podem sofrer um impacto de ate 3%, uma vez que a China é o maior importador de produtos do Brasil.
O presidente encerrou a entrevista após repórteres terem perguntado sobre a situação política do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. O ministro antecipou a volta das férias após ter tido assessores demitidos por ordem de Bolsonaro e ver retirada de sua alçada o PPI, programa de privatizações do governo.
Bolsonaro disse que esteve com Onyx no Palácio da Alvorada sem dar detalhes e encerrou a entrevista coletiva por entender que ela teve seu sentido deturpado.
Fonte: Veja (com Reuters)