O presidente Jair Bolsonaro comentou nesta 2ª feira (6.mai.2019) o embate entre o ministro da Secretaria de Governo, Santos Cruz, e o escritor Olavo de Carvalho. “Temos coisa muito mais importante para discutir no Brasil. Aqueles que porventura não tenham tato político estão pagando o preço junto à mídia. Não existe grupo de militares nem grupo de Olavos aqui, tudo é um time só”, declarou.
Bolsonaro afirmou que “de acordo com a origem do problema, a melhor resposta é ficar quieto”.
A fala foi após reunião com o ministro Paulo Guedes (Economia) na sede do Ministério da Economia.
O encontro faz parte de uma série visitas de Bolsonaro aos ministérios. No dia 26 de abril, o presidente foi ao Ministério da Educação visitar Abraham Weintraub, titular da pasta.
Perguntado sobre se Santos Cruz continua no comando da pasta, Bolsonaro disse: “completamente”.
“Ele está agora em São Bernardo da Cachoeira [Amazonas] tratando de assuntos fundiários e indigenistas. Estive com ele ontem à noite, conversei uma hora e meia de vários assuntos, vários aspectos, como faço com vários ministros no Alvorada no fim de semana”.
Bolsonaro negou que a crise com Olavo foi assunto principal da reunião no domingo (5.mai). “Não, uma pontinha disso aí. Essas coisas menores, o pessoal sabe que eu não perco tempo com isso porque nosso objetivo é outro, em termos de gastar nossas energias para outras áreas.”
Ao negar que o general tenha pedido para sair do governo, o presidente falou sobre a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. “Ninguém pediu demissão. Assim como Damares não pediu demissão e publicaram que ela pediu”.
Na 6ª (3.mai), a revista Veja noticiou que Damares teria pedido para sair do governo.
Bolsonaro também falou sobre a nota em defesa dos militares publicada nesta 2ª pelo ex-comandante do Exército e assessor do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Eduardo Villas Bôas.
“Não tenho nada a ver com Villas Bôas, é 1 comandante que eu respeito. Nosso Brasil está no caminho certo, os nossos ministros todos estão fazendo aquilo que é determinado. Estaremos fazendo essa incursão por aqui para olhar funcionários, servidores, trocar uma ideia com eles, dar estímulos. O Brasil está aí. Nós não podemos, por coisas menores, sacrificar o destino de 208 milhões de pessoas”, declarou.
Fonte: Poder 360