O corpo da cantora e compositora Beth Carvalho – conhecida como a Madrinha do Samba e um dos maiores nomes da história do gênero – chegou às 9h15 desta quarta-feira (1º) à sede do Botafogo de Futebol e Regatas, na Zona Sul do Rio.
Após a cerimônia, às 16h, sairá um cortejo no carro do Corpo de Bombeiros para o crematório no Cemitério do Caju, na Zona Norte.
O caixão foi disposto no salão nobre do clube sob bandeiras do time e colocado em uma mesa coberta com as cores da Mangueira, sua escola do coração. Um painel com imagens importantes da carreira de Beth Carvalho foi montado na entrada.
Lembranças
O velório foi aberto ao público às 10h. Coroas de flores foram entregues a pedido da Liga das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio (Liesa), da família de Diogo Nogueira, de Dudu Nobre e do Botafogo.
Cinco meses de internação
Beth Carvalho morreu na terça-feira (30), aos 72 anos. Ela estava internada no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, desde o início de 2019. A causa da morte, segundo comunicado da unidade de saúde, foi infecção generalizada.
Em nota, o empresário da artista, Afonso Carvalho, disse que ela morreu às 17h33 de terça “cercada de amor por seus familiares e amigos”.
Há bastante tempo a cantora sofria um problema de coluna. Em 2009, Beth chegou a cancelar sua apresentação no show de réveillon da Praia de Copacabana, por causa de fortes dores. Em 2012, submeteu-se a uma cirurgia na coluna.
No ano seguinte, foi homenageada pela escola de samba Acadêmicos do Tatuapé, no carnaval de São Paulo, mas não participou do desfile por motivos de saúde. Lu Carvalho, sobrinha de Beth, foi quem representou a artista na ocasião.
Fonte; G1