Deltan Dallagnol concordou que Flávio Bolsonaro, ex-deputado pelo PSL-RJ e filho do presidente Jair Bolsonaro, mantinha um esquema de corrupção em seu gabinete operado pelo assessor Fabrício Queiroz. É o que aponta mensagens vazadas entre o coordenador da Lava Jato e procuradores do Ministério Público Federal, divulgadas neste domingo (21) pelo “The Intercept”.
Nas mensagens, Dallagnol chega a afirmar que o atual senador “certamente” seria implicado no esquema. Contudo, logo depois, demonstra preocupação de que o juiz Sérgio Moro não investigasse Flávio por pressão do presidente recém-eleito e pelo objetivo do juiz em tentar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o “The Intercept”, até hoje não há indícios de que o juiz tenha iniciado qualquer investigação relacionada ao caso. Moro já havia assumido, à época, o Ministério da Justiça. Flávio é acusado de manter ligações com milícias do Rio de Janeiro.
Fonte: Exame.com