A bandeira tarifária no mês que vem será a verde, que não implica em cobrança adicional sobre o total de quilowatts-hora consumidos.
O sistema tarifário aumenta a conta de luz em momentos de escassez de energia, quando podem ser acionadas bandeiras amarela, vermelha 1 (rosa) ou vermelha 2.
Em seu comunicado, a Aneel informou que o volume de chuvas deve superar as expectativas: “Embora junho seja um mês típico da estação seca (…), a previsão hidrológica para o mês superou as expectativas, indicando tendência de vazões acima da média histórica para o período, o que possibilita manutenção dos níveis dos principais reservatórios próximos à referência atual.”
Pouca chuva, conta mais cara
Quando há pouca chuva, o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas cai, o que diminui a produção de energia. Para compensar essa queda, o governo manda acionar usinas termelétricas, que são mais caras. Isso acontece no país desde 2013. Da mesma forma, quando há mais chuvas o governo desliga as termelétricas, e o custo da geração de energia cai.
Para não ter de arcar com esses custos sozinho, o governo criou o sistema de bandeiras tarifárias, uma cobrança extra na conta de luz para bancar o funcionamento das termelétricas. O sistema começou a valer em janeiro de 2015.
Apesar do modelo de bandeiras tarifárias, a Aneel pede que os consumidores façam o uso eficiente de energia elétrica e combatam os desperdícios em qualquer época do ano.
Fonte: UOL