O ex-advogado do presidente Donald Trump, Michael Cohen, irá testemunhar publicamente perante o Congresso em 7 de fevereiro, de acordo com um comunicado divulgado nesta quinta-feira (10) por Cohen e um cronograma do comitê de supervisão da Câmara dos Representantes.
Cohen foi condenado em dezembro a três anos de prisão por seu papel em fazer pagamentos ilegais para que não fossem divulgados os supostos casos extraconjugais de Trump com a atriz pornô Stormy Daniels e a ex-modelo Karem McDougal. Os pagamentos foram feitos em 2016 e foram considerados uma violação de leis de financiamento eleitoral.
“Em apoio ao meu compromisso de cooperar e fornecer respostas ao povo americano, aceitei o convite do presidente (do comitê) Elijah Cummings para comparecer publicamente em 7 de fevereiro”, disse Cohen em um comunicado nesta quinta. “Estou ansioso para ter o privilégio de ter uma plataforma para relatar de forma completa e crível os eventos que ocorreram”.
Durante seu julgamento, Cohen se declarou culpado em um tribunal federal em Manhattan, em agosto, por fraude fiscal, declarações falsas a um banco e violação de financiamento de campanha.
Segundo o jornal “New York Times”, desde então ele já passou mais de 70 horas reunido com procuradores federais em Manhattan, e também com o procurador especial Robert Mueller, encarregado da investigação sobre os laços da campanha eleitoral de Donald Trump com a Rússia.
Trump diz que nunca pediu a Cohen que violasse a lei e que o advogado aceitou acusações para “envergonhar o presidente” e tentar obter uma sentença reduzida.
Nesta quinta o presidente, durante sua visita à fronteira com o México, no Texas, foi questionado sobre a presença de Cohen no Congresso, e, de acordo com o “NY Times”, respondeu não estar “nem um pouco preocupado com isso”.
Fonte; G1