O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, de 47 anos, foi preso nesta quinta-feira (11) pela polícia na embaixada do Equador, em Londres, onde estava refugiado desde 2012. O WikiLeaks é uma organização que divulga documentos confidenciais de governos e empresas.
A prisão aconteceu depois que o presidente equatoriano, Lenín Moreno, suspendeu o asilo que concedia a Assange e após autoridades norte-americanas emitirem um pedido de extradição contra ele.
Segundo Moreno, o fundador do WikiLeaks violou repetidas vezes os termos acordados para permanência na embaixada. Ele disse que o asilado não tinha o direito de “hackear contas privadas ou telefones” e não podia intervir na política de outros países, especialmente aqueles que têm relações amistosas com o Equador.
Em uma rede social, Moreno afirmou que a decisão foi tomada também em razão da conduta desrespeitosa e agressiva de Assange, além das declarações da sua organização contra o Equador (veja abaixo). Ele foi acusado, pelo presidente equatoriano, de instalar equipamentos eletrônicos não permitidos e bloquear câmeras de segurança da embaixada, além de maltratar guardas.
Nesta semana, Fidel Narvaez, ex-cônsul do Equador, havia dito que Assange foi acusado de invadir a privacidade de Moreno.
Para o WikiLeaks, a decisão do Equador foi “ilegal”. O grupo já esperava o “despejo” do seu fundador. Na quarta-feira (10), o WikiLeaks divulgou que Assange foi espionado durante parte do período em que ele ficou na embaixada.
Kristinn Hrafnsson, editor-chefe do WikiLeaks, disse que as informações podem ter sido entregues ao governo do presidente dos EUA, Donald Trump. Assange é investigado naquele país pelo maior vazamento de documentos da sua história.
Prisão
O criador do WikiLeaks foi levado para uma delegacia do centro de Londres, onde permanecerá até uma audiência com um juiz.
Os policiais do Serviço de Polícia Metropolitana informaram que entraram na embaixada após um pedido do embaixador equatoriano, de acordo com a agência Reuters.
Prisão
O criador do WikiLeaks foi levado para uma delegacia do centro de Londres, onde permanecerá até uma audiência com um juiz.
Os policiais do Serviço de Polícia Metropolitana informaram que entraram na embaixada após um pedido do embaixador equatoriano, de acordo com a agência Reuters.
Fonte: G1