á o partido do presidente francês, o República em Marcha (LREM), criado alguns meses antes das eleições presidenciais de 2017, perdeu em quase todas as grandes cidades francesas.
O primeiro-ministro, Édouard Philippe, cuja popularidade disparou por sua gestão da pandemia, ajudou em parte a estancar a perda de votos do governo, ao vencer a corrida pela prefeitura da cidade portuária de Le Havre, seu reduto eleitoral. A Constituição francesa permite que o premiê possa nomear um substituto para governar a cidade e manter seu cargo no Legislativo.
“Esta noite, sentimos certa decepção”, admitiu a porta-voz do governo francês, Sibeth Ndiaye.
Já na cidade de Perpignan, perto da fronteira com a Espanha, venceu o candidato de extrema direita Louis Aliot, ex-companheiro de Marine Le Pen, que obteve 54% dos votos.
Com a vitória nesta cidade de mais de 100 mil habitantes, Aliot conquistou para a ultradireita a maior cidade desde Toulon em 1995. “É uma mensagem excelente para o futuro”, disse o político ao comemorar sua vitória.
Abstenção recorde
As eleições ocorreram em meio à ameaça de uma nova onda de coronavírus. Quase 30 mil pessoas morreram em decorrência da covid-19 na França. O cenário acabou favorecendo uma abstenção recorde no pleito.
Apesar da adoção de medidas sanitárias máximas, como o uso obrigatório de máscaras ou a disponibilização de álcool em gel nas seções eleitorais, apenas 40%, ou quatro em cada dez eleitores, compareceram às urnas.
Assim que os primeiros resultados foram divulgados, Macron disse estar “preocupado com a baixa participação”.
A oposição também e, em particular, o líder da esquerda radical Jean-Luc Mélenchon qualificou as eleições como uma “greve cívica”, e a ultradireitista Marine Le Pen descreveu a abstenção como “impressionante”.
Já o partido do presidente francês, o República em Marcha (LREM), criado alguns meses antes das eleições presidenciais de 2017, perdeu em quase todas as grandes cidades francesas.
O primeiro-ministro, Édouard Philippe, cuja popularidade disparou por sua gestão da pandemia, ajudou em parte a estancar a perda de votos do governo, ao vencer a corrida pela prefeitura da cidade portuária de Le Havre, seu reduto eleitoral. A Constituição francesa permite que o premiê possa nomear um substituto para governar a cidade e manter seu cargo no Legislativo.
“Esta noite, sentimos certa decepção”, admitiu a porta-voz do governo francês, Sibeth Ndiaye.
Já na cidade de Perpignan, perto da fronteira com a Espanha, venceu o candidato de extrema direita Louis Aliot, ex-companheiro de Marine Le Pen, que obteve 54% dos votos.
Com a vitória nesta cidade de mais de 100 mil habitantes, Aliot conquistou para a ultradireita a maior cidade desde Toulon em 1995. “É uma mensagem excelente para o futuro”, disse o político ao comemorar sua vitória.
Fonte: DW