Cissa Guimarães de 64 anos, foi dispensada da Globo após mais de quatro décadas de contrato. O acordo da apresentadora, que estava à frente do É de Casa, venceu e não será renovado. A assessoria de imprensa da emissora confirmou o desligamento da comunicadora, que também se pronunciou em sua despedida. “Vou levar as boas parcerias e os imensos aprendizados”, disse.
Em nota enviada ao Notícias da TV, a Globo destacou a longa parceria com Cissa. O grupo ressaltou que futuros projetos com a artista podem ocorrer, mas nos novos moldes de trabalho da empresa, com contratos válidos apenas por obra.
Com a saída da veterana, a partir deste sábado (30), o É de Casa será comandado apenas por Manoel Soares, Ana Furtado, Patricia Poeta e Andre Marques –que atualmente se dedica a nova temporada do The Voice Brasil.
A informação de que Cissa havia deixado o matinal foi antecipada pelo colunista Leo Dias, do portal Metrópoles, nesta quinta-feira (29). Segundo a publicação, a comunicadora enviou uma mensagem de despedida para a produção da atração via WhatsApp. No texto, ela avisou que não estaria mais no programa.
“Agradeço a todos por estarem comigo nesta caminhada, pelo compartilhamento e aprendizado que vocês generosamente me deram. Participei da gestação, da criação e da evolução do É de Casa e sinto muito orgulho disso. Estivemos juntos sempre, nas dores e nas gargalhadas. Nunca esquecerei”, escreveu.
“Não estarei mais com vocês no programa, mas levo vocês na minha história e na minha melhor memória. Toda minha gratidão a vocês! Desejo a todos muita luz”, finalizou.
Cissa Guimarães havia retornado ao É de Casa em maio após 14 meses longe do trabalho presencial por causa da Covid-19. Durante o período de isolamento, ela assumiu um quadro em que fazia entrevistas virtuais com artistas e bandas. A artista recebeu a primeira dose da Coronavac em 12 de abril e concluiu a imunização no mês seguinte.
Nos anos 1980, Cissa conquistou o público à frente do Vídeo Show (1983-2019), onde se dividia na apresentação e nas reportagens. Na atração, Miguel Falabella a definiu como “a garota que quebra o coco, mas não arrebenta a sapucaia”, bordão que marcou a carreira da comunicadora.
“Eu fico muito orgulhosa porque ajudei a criar no Vídeo Show uma nova maneira de narrar, sem aquela coisa certinha, pasteurizada”, declarou ela em entrevista para o Memória Globo.
De 1986 a 2001, a também atriz se dividiu entre o vespertino e as novelas. Ela atuou em produções como Direito de Amar (1987) e Top Model (1989). Em 2001, fez uma participação em O Clone e interpretou Clarisse, mãe de um dependente de drogas. “Ali eu quebrei outro paradigma, saí do Vídeo Show depois de tantos anos, caí de cabeça, com um personagem diferente de tudo que eu tinha feito. Foi uma felicidade mostrar um lado meu que as pessoas desconheciam”, relembrou.
Em seguida, a atriz integrou o elenco de América (2005), Caminho das Índias (2009) e Salve Jorge (2012). Em 2015, passou a comandar o É de Casa, seu último trabalho na Globo. Do time original de apresentadores do matinal, apenas Ana Furtado segue na atração.
Fonte: Notícias da TV / UOL
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