Segundo o ministério, análises exploratórias, realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária em 3 amostras dos produtos Belorizontina e Capixaba, confirmaram a presença dos contaminantes monoetilenoglicol e dietilenoglicol.
“Estes produtos já estavam e continuam sendo retirados do mercado, por recolhimento feito pela própria empresa e por ações de fiscalização e apreensão dos serviços de fiscalização do Mapa“, disse o ministério.
Em nota, a cervejaria Backer afirmou que não utiliza o dietilenoglicol no processo de fabricação das bebidas, inclusive a Belorizontina, e solicitou uma perícia independente.
Eis a íntegra da nota:
“Neste momento, a Backer mantém o foco nos pacientes e em seus familiares. A empresa prestará o suporte necessário, mesmo antes de qualquer conclusão sobre o episódio. Desde já se coloca à disposição para o que eles (os pacientes) precisarem. A cervejaria informa que continua colaborando, sem restrições, com as investigações. A empresa segue apurando internamente o que poderia ter ocorrido com os lotes de cerveja apontados pela Polícia. A Backer adianta que, na semana passada, solicitou uma perícia independente e aguarda os resultados. Reitera que, no processo produtivo, utiliza, exclusivamente, o agente monoetilenoglicol.”
Ao G1, a empresa ainda informou que “a medida de recall solicitada pelo Ministério da Agricultura está sendo objeto de apreciação judicial para revogação do ato”.
CERVEJAS QUE DEVEM SER RECOLHIDAS
De acordo com o site da empresa, 21 rótulos são fabricados pela Backer: Backer Pilsen, Cerveja Trigo, Cerveja Pale Ale, Cerveja Bronw, Medieval, Pele Vermelha, Bravo, Exterminador de Trigo, Três Lobos, Capitão Senra, Corleone, Tommy Gun, Diabolique, Pilsen Export, Backer Bohemian Pilsen, Julieta, Backer Reserva do Propietário, Fargo 46, Cabral, Belorizontina e Cacau Bomb.
Fonte: Poder 360