O ativista de oposição em Hong Kong Joshua Wong, uma das figuras mais conhecidas do movimento pró-democracia, foi condenado nesta quinta-feira (6) a mais 10 meses de prisão.
Dessa vez ele foi condenado por ter participado, em 2020, de uma vigília “ilegal” para lembrar a repressão na Praça Tiananmen, em Pequim, na China.
Durante décadas, a ex-colônia britânica foi o único lugar na China que fazia eventos para lembrar a violenta intervenção do exército chinês contra o movimento social e estudantil de 1989 em Pequim.
Mas em 2020, pela primeira vez em 30 anos, o governo não autorizou a vigília. Foi explicado que era preciso evitar aglomeração por causa da pandemia, mas também há mais intervenção do governo central chinês no território semiautônomo.