A Assembleia Legislativa da Paraíba promoverá uma série de programações bem como uma Sessão Especial em Homenagem ao Centenário do Economista Celso Furtado. A atividade, que iria acontecer na próxima sexta-feira (24), foi adiada para o próximo dia 31 de julho, em virtude do luto oficial vivenciado na Casa de Epitácio Pessoa nesta semana devido ao falecimento do vice-presidente da ALPB, Genival Matias. Para saber mais informações, confira o convite do evento!
A propositura é de autoria da deputada Pollyanna Dutra, presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da ALPB e membro do Fórum Celso Furtado de Desenvolvimento da Paraíba, importante órgão que estuda e trabalha em prol do desenvolvimento do estado à luz do pensamento de Celso Furtado. A parlamentar é autora da lei nº 11.505, de 15 de novembro de 2019, que institui 2020 como o “Ano Celso Furtado” na Paraíba, em alusão ao centenário de nascimento do ilustre economista.
O evento promovido pela ALPB em homenagem ao ilustre paraibano contará com a presença de familiares e amigos de Celso, além de estudiosos da área econômica em âmbito estadual, regional e nacional, que falarão sobre a importância da figura de Celso para o desenvolvimento econômico da Paraíba e do Brasil.
Sobre Celso Furtado
Celso Monteiro Furtado foi um economista brasileiro e um dos mais destacados intelectuais do país ao longo do século XX. Suas ideias sobre o desenvolvimento econômico e o subdesenvolvimento enfatizavam o papel do Estado na economia, com a adoção de um modelo de desenvolvimento econômico de corte pré-keynesiano. Nascido em Pombal, se estivesse vivo Celso Furtado completaria 100 anos em 26 de julho de 2020.
Celso Furtado foi doutor em economia da Universidade de Paris-Sorbonne em 1948. Integrou a Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), órgão das Nações Unidas, em 1949; foi diretor do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico em 1953; fundador da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, em 1959; e foi nomeado o primeiro Ministro do Planejamento do Brasil, em 1962.
Em 1964, perdeu os direitos políticos devido ao Ato Institucional n° I, durante a ditadura. De 1964 a 1979, viveu no exterior, foi pesquisador graduado do Instituto de Estudos do Desenvolvimento da Universidade de Yale, foi professor efetivo de Economia do Desenvolvimento e Economia latino-americana na Faculdade de Direito e Ciências Econômicas da Sorbonne, e também visitou diversos países em missão das Nações Unidas.
Celso também foi ministro da Cultura, durante os anos de 1986 a 1988. Em 2004, o economista morreu no Rio de Janeiro, devido a um ataque cardíaco.
Assessoria