Um palestino esfaqueou dois israelenses perto do bairro Sheikh Jarrah, em Jerusalém, e foi baleado e morto por policiais nesta segunda-feira (24). Um dos feridos é um soldado da Força Aérea de Israel.
Segundo o jornal israelense “Haaretz”, o civil esfaqueado tem 23 anos, o soldado tem 21 e o palestino morto pela polícia, apenas 17.
Existem relatos conflitantes sobre a condição dos feridos. A Cruz Vermelha de Israel (Magen David Adom) diz que um dos feridos estava em estado grave e outro tinha ferimentos leves.
O relato de um voluntário de serviços de emergência no local aponta que os dois homens foram feridos na parte superior do corpo e estavam em estado moderado de gravidade, segundo a CNN.
Vídeo publicado nas redes sociais mostra um homem com uniforme da Força Aérea israelense com uma faca cravada nas costas e ajoelhado no chão recebendo tratamento médico, relata a Reuters.
A origem dos conflitos
O conflito armado começou após dias de protesto de palestinos em Jerusalém Oriental, contra uma decisão da Justiça israelense para despejar famílias em Sheikh Jarrah, um bairro palestino na cidade.
Houve confronto entre palestinos e forças de segurança israelenses na mesquita de Al-Aqsa (A Distante), na Esplanada das Mesquitas, local que é considerado o mais sagrado do Judaísmo e o terceiro mais sagrado do Islã (atrás apenas de Meca e Medina).
A esplanada ocupa 14 hectares na parte elevada da Cidade Velha de Jerusalém e fica no setor palestino que foi ocupado e anexado por Israel em 1967.
A tensão ocorre porque a Jerusalém Oriental ocupava concentra alguns dos lugares religiosos mais sagrados do mundo: o Domo da Rocha e a mesquita de Al-Aqsa, dos muçulmanos; o Monte do Templo e o Muro das Lamentações, da religião judaica; e a Basílica do Santo Sepulcro, da religião cristã.
Fonte: G1