No plano interno, May enfrenta a resistência de opositores do Brexit e mesmo de colegas de partido para aprovar esse acordo – avaliado como insuficiente para assegurar os interesses do Reino Unido. Os parlamentares devem chegar divididos para a votação prevista para ocorrer no dia 11 de dezembro.
Na avaliação do jornal “The Guardian”, se o tribunal endossar a opinião de Sanchez-Bordona, os defensores do anti-Brexit tomarão a decisão sobre o controverso acordo cientes de que o Brexit pode ser revertido pelos parlamentares britânicos de uma forma mais suave do que o governo do Reino Unido argumentou até agora.
Já que essa é a primeira vez que um estado membro pede afastamento do bloco, o Tribunal Europeu avalia as condições para essa separação a fim de esclarecer a situação para os deputados do Parlamento Europeu, que avaliarão a saída caso Reino Unido e União Europeia cheguem a um acordo ou não.
A polêmica foi originalmente levantada por um grupo de ativistas anti-brexit escoceses. O principal tribunal da Escócia encaminhou-o a Estrasburgo para avaliação. A decisão final da Corte Europeia deve sair em algumas semanas.
Fonte: G1