
Relatórios do MP-RJ (Ministério Público do Rio) apontam que parentes de Ana Cristina Siqueira Valle que atuaram no gabinete de Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (2003 a 2019) sacavam em espécie quase todo o valor que recebiam como salário. A prática serve como evidência de 1 esquema de funcionários fantasmas e da prática de “rachadinha”.
Ao todo, 10 parentes de Ana Cristina Valle são alvos de investigação. Ana foi mulher do presidente Jair Bolsonaro (de 1998 a 2008) e é mãe de 1 dos filhos dele, Jair Renan.
De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o período investigado vai de 2008 a 2018. Seis núcleos foram investigados. O denominado “família Siqueira” sacou R$ 4 milhões do dinheiro público. Os outros envolvem:
- o miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega e sua família;
- o ex-assessor Fabrício Queiroz, suposto operador do esquema, e sua família;
- o policial militar Diego Sodré de Castro Ambrósio, acusado de ajudar na lavagem de dinheiro;
- uma loja de chocolate da qual Flávio Bolsonaro é sócio; e
o empresário Glenn Howard Dillard, acusado de estar envolvido no esquema de lavagem por meio de negócios com imóveis.
Fonte: Poder 360