“Não podemos deixar que a conta caia no colo de quem não pode pagar, que são os mais necessitados, os mais pobres, que passam por situações que a gente desconhece.”
Parlamentares não receberam bem a notícia de que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) propôs nesta segunda-feira (15) que o salário mínimo seja corrigido apenas pela inflação em 2020.
Para eles, a medida, que encerra a política que permitia ganhos reais aos trabalhadores, não deve ser aprovada pelo Congresso e piora o clima para a apreciação da reforma da Previdência.
A política de aumento real do salário mínimo foi implementada no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e transformada em lei por sua sucessora Dilma Rousseff (PT). A regra, entretanto, teve validade encerrada em janeiro deste ano.
Proposta que traça as diretrizes para o Orçamento prevê que o piso de salários será de R$ 1.040 a partir de janeiro.
O PR, uma das maiores bancadas na Câmara, também quer avaliar a proposta do governo. “A LDO é texto.
Ele [o governo] manda a mensagem para o Parlamento, e a gente vai avaliar”, diz o deputado Wellington Roberto (PR/PB), líder do partido na Casa.
“Não podemos deixar que a conta caia no colo de quem não pode pagar, que são os mais necessitados, os mais pobres, que passam por situações que a gente desconhece.”
Fonte: Assessoria