
O novo procurador-geral da República, Augusto Aras, classificou como “inaceitáveis” as atitudes do ex-PGR Rodrigo Janot, que revelou nesta semana ter ido armado a uma sessão do STF (Supremo Tribunal Federal) em 2017 com a intenção de matar a tiros o ministro Gilmar Mendes.
Em nota divulgada neste sábado (28.set.2019), Aras declarou que “os erros de 1 único ex-procurador não têm o condão de macular o MP”.
Na 6ª feira, Gilmar Mendes disse que ficou surpreso com o caso e recomendou a Janot 1 tratamento psiquiátrico. Para ele, o ato, classificado como “tresloucado”, seria motivado por “oportunismo e covardia”.
O ministro encaminhou ainda 1 requerimento a Alexandre de Moraes, que comanda o inquérito que investiga ameaças a integrantes da Corte, pedindo providências contra o ex-procurador-geral da República. Horas depois, o Janot foi alvo de uma operação de busca e apreensão autorizada por Moraes.
“O Ministério Público Federal é uma instituição que está acima dos eventuais desvios praticados por qualquer 1 de seus ex-integrantes. O procurador-geral da República Augusto Aras considera inaceitáveis as atitudes divulgadas no noticiário a respeito de 1 de seus antecessores. E afirma confiar no conjunto de seus colegas, homens e mulheres dotados de qualificação técnica e denodo no exercício de sua atividade funcional. Os erros de 1 único ex-procurador não têm o condão de macular o MP e seus membros. O Ministério Público continuará a cumprir com rigor o seu dever constitucional de guardião da ordem jurídica”.
Fonte: Poder 360