Em cerimônia realizada na última sexta-feira (28), no Centro de Eventos Rosa Tânia, no campus sede da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), foi tomou posse como o novo reitor da instituição, Camilo Farias.
A solenidade, que ocorreu durante reunião extraordinária do Colegiado Pleno do Conselho Universitário, também marcando a posse da professora Fernanda Leal como vice-reitora.
“O sentimento é de muita alegria, de comunhão com a comunidade acadêmica que nos escolhe para decidir os destinos da universidade”, declarou Farias, relembrando o contexto de resistência contra as intervenções em universidades federais que marcou sua indicação e a aceitação de seu nome e do da professora Sandra Leal pela comunidade acadêmica. “Não tem como não ser um dia para o pessoal celebrar conosco esse início de mandato”, comentou Camilo.
Um dos pontos centrais do discurso de foi a defesa intransigente da autonomia universitária e o repúdio a interferências externas.
“A intervenção nunca mais, a intervenção não é boa para as universidades, a gente não precisa disso”, enfatizou o reitor.
Durante a cerimônia, o novo reitor também delineou alguns dos principais objetivos de sua gestão, com destaque para o fortalecimento de parcerias e a ampliação da capacidade de interlocução da UFCG com diversas instituições.
“Um dos nossos principais objetivos é justamente ampliar nossas parcerias e nossa capacidade de interlocução. Ela precisa ser ampliada e fortalecida. A gente precisa trabalhar com a FIEP, com os ministérios, a gente precisa trabalhar melhor com nossas universidades irmãs, estreitar isso no ensino, na pesquisa e na extensão”, afirmou.
Camilo Farias e Fernanda Leal foram eleitos com expressivos 61,32% dos votos válidos no segundo turno da consulta democrática à comunidade acadêmica da UFCG, realizada em dezembro de 2024. A nomeação oficial do novo reitor foi formalizada por meio de Decreto Presidencial publicado em Edição Extra do Diário Oficial da União em 14 de fevereiro deste ano.
Em relação aos desafios mais urgentes que a nova gestão enfrentará, o reitor apontou a evasão estudantil, a baixa entrada de novos alunos e a situação da infraestrutura da universidade, que, segundo ele, demanda investimentos imediatos.
“Precisamos trabalhar e combater a evasão estudantil, precisamos resolver o problema da baixa entrada, questão da infraestrutura. Fomos a Brasília, conversamos com deputados, senadores, ministérios, buscando recursos para termos uma manutenção predial adequada”, explicou Farias, que também mencionou a necessidade de tornar a universidade mais eficiente para atender às demandas da comunidade acadêmica e da sociedade.
Fonte: Portal Diário
