O Ministério das Relações Exteriores informou nesta sexta-feira (15) que acompanha a situação dos brasileiros presos presos na Argentina em um avião privado. Dentro da aeronave foi apreendido cerca US$ 500 mil em espécie, segundo a imprensa do país.
Na aeronave estavam dois pilotos de Itapema, no Litoral Norte, e um advogado de Balneário Camboriú. Ainda segundo o Jornal Clarin, o dinheiro estava escondido no corpo de um dos tripulantes e embaixo dos bancos do avião
Segundo o Itamaraty, a situação é acompanhada por meio do Consulado em Puerto Iguazú. O ministério também “tem prestado a assistência cabível aos nacionais brasileiros, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local”.
“Ressalte-se que, em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, mais informações poderão ser repassadas somente mediante autorização dos envolvidos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a brasileiros”, informou.
A aeronave é de uma empresa de Itapema, com sede no bairro Meia Praia. Além de Itapema, tem empreendimentos em Balneário Camboriú, no litoral catarinense.
O g1 SC procurou a Aduana da Argentina, Polícia de Segurança Aeroportuária (PSA) e a Justiça, mas não teve retorno até a última atualização desta matéria.
O g1 também entrou em contato com a construtora. Por meio de nota, disse que “a empresa Rosecon esclarece que a situação já está sendo resolvida pelo seu setor jurídico e que as pessoas envolvidas prestaram os devidos esclarecimentos para a autoridade policial e já retornaram as suas atividades comerciais”.
A prisão ocorreu em uma operação aduaneira da Argentina, em conjunto com a Polícia de Segurança Aeroportuária (PSA) do Aeroporto Internacional Cataratas del Iguazú, na província de Misiones.
Fonte: G1