Desde criança escuto: Fulano é tão ruim que vai direto para o inferno. É como se o inferno ficasse do outro lado da vida e, após a morte muitos enviados para lá têm a penalidade de sentir as consequências do mal praticado durante a vida aqui na terra.
Mas será que nesse mundo terra inexiste inferno? Estamos perto da Copa do Mundo de futebol da Rússia, mas ali próximo há um território que vive já sete anos de inferno. O poder pelo poder, vem praticando um extermínio de um povo.
Nesse inferno, inocentes crianças, jovens e idosos são mortos por bombas, fome e ausência de medicamentos. Cidades sitiadas encurralam civis que ficam sujeitos ao inferno de psicopatas que se auto denominam de gestores de um povo.
A Síria foi eleita por monstros vestidos de humanos como um dos infernos da terra. Quantos mil mortos em nome desses desvairados? Quantos ainda terão que morrer? O mundo assiste inerte o aniquilamento desses civis, enquanto isso, os estádios estão sendo reorganizados para a festa da bola.
Mas que bola? A do futebol arte, ou, da “bola” que campeia no obscuro mundo da FIFA e desses ditadores malditos. As principais potências não conseguem colocar um ponto final nesse inferno. Mas por que? Há certamente interesses econômicos e comerciais maiores do que brecar o extermínio.
O pior é que existem outros infernos na terra. Não são poucos e, não estão distantes de nós. Em qualquer Estado brasileiro há uma guerra do crime organizado que todos os dias deita centenas de pessoas. Aqui o povo padece com a fome, a insegurança e a falta de assistência quanto a saúde. A epidêmica corrupção predomina, causando uma sensação de um Estado impotente, de uma sociedade refém e sem esperança. Que Deus nos proteja e nos salve!