Durante mais de 200 anos pensamos a educação apenas e unicamente voltada à condição cognitiva do aluno. O educando precisava aprender a ler, a interpretar e a trabalhar com números. Mas isso tudo mudou. A pandemia expôs a premente necessidade educacional do desenvolvimento de outras ferramentas pedagógicas e novas competências educacionais, sobretudo, o fomento de inteligências sócio, emocional e tecnológica. Com esse cenário, ou avançamos nessa nova ordem ou estamos fadados a uma estagnação que pode ter qualquer outro conceito, menos o de nova educação.
A pandemia apressou a necessidade de se implementar uma revolução na relação entre docentes, sala de aula e discentes. A educação analógica tornou-se obsoleta e já ficou para trás. Extreme de dúvidas, a escola pós-pandemia precisa estar preparada para essa nova realidade e esse novo tempo de transformação pedagógica, de fortalecimento emocional e de vicissitudes virtuais presentes não apenas na contextualização do ensino, mas, sobremaneira, nas relações interpessoais entre todos esses atores.
O SARS-CoV-2, além representar atualmente o mal do século trouxe inquietações e modificações em todas as esferas sociais, profissionais, familiares, emocionais e educacionais, imprimindo ao homem e a escola rever seus instintos mais primitivos em busca de, adaptando-se, enfim, sobreviver.
O modelo de escola pré-pandemia morreu, nunca mais será o mesmo e, acredite, não ressuscitará com o advento da vacina.
É hora do novo. Há uma nova educação a desbravar!
Teófilo Júnior