O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fala na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado, nesta 5ª feira (6.mai.2021).
Cada integrante da CPI terá 5 minutos para questionar o ministro. Queiroga terá 5 minutos para responder. Haverá, se necessário, 3 minutos de réplica e 3 minutos de tréplica.
Segundo o regimento interno da Casa, os 18 integrantes do colegiado têm prioridade para fazer perguntas, embora todos os senadores possam formular questionamentos de 3 minutos.
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“VACINAS SÃO A SOLUÇÃO”
Queiroga abriu sua participação dizendo que a solução para a pandemia é a imunização das pessoas. Segundo ele, as vacinas são resposta da ciência para a questão sanitária.
“A solução que nós temos para o problema da pandemia é a campanha de vacinação. Então precisamos vacinar a nossa população. A vacina contra covid é uma resposta da ciência. Nunca em tão pouco tempo tivemos vacinas eficazes para combater uma doença viral como a covid.”
O ministro declarou que não é o momento de aprofundar as divergências e sim de procurar consensos e que esse seria o papel da CPI. Perguntado pelo relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL) , sobre qual era a principal causa do colapso do sistema de saúde, Queiroga respondeu:
“O fortalecimento do Sistema Único de saúde. O senhores sabem as condições que o sistema de saúde do brasil ele estava antes dessa pandemia: UTIs lotadas, dificuldades nos pronto atendimentos, problemas em formações de médicos especialistas, isso é o que faltou. É um dos pontos que faltou, principalmente para atenre os pacientes com síndrome respiratória grave.”
AGENDA DA CPI
O ex-ministro Eduardo Pazuello, que falaria nessa 4ª feira (5.mai) alegou que não poderia comparecer à audiência por suspeita de covid. O general deverá comparecer no dia 19 de maio à CPI.
O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta foi ouvido na 3ª feira (4.mai) por mais de 7 horas. Ele falou sobre ter alertado o presidente Jair Bolsonaro sobre o colapso na saúde, cloroquina e vacinas.
O também ex-titular da Saúde, Nelson Teich falou por cerca de 6 horas à CPI na 4ª feira (5.mai). Ele se disse contrário e que considera um erro o uso de cloroquina para tratar a covid-19.
O presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antônio Barra Torres, está previsto para falar a partir das 14h de hoje (6.mai).
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid aprovou, nesta 4ª feira (5.mai), requerimentos para ouvir os representantes de vacinas, o ex-chefe da Secretaria de Comunicação do governo federal, Fabio Wajngarten, e o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para falar à comissão na próxima semana.
Eis a agenda:
- 3ª feira (11.mai): Fabio Wajngarten e Marta Díez, presidente da Pfizer no Brasil, e seu antecessor, Carlos Murillo;
- 4ª feira (12.mai): a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, e o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas;
- 5ª feira (13.mai): Ernesto Araújo e Castro Marques, presidente da União Química, que tem parceria com a Sputinik V.
Fonte: Poder 360