Segundo o presidente, “alguns países estão aproveitando do momento para potencializar as críticas contra o Brasil e prejudicar a economia e o agronegócio e recalcar o Brasil em uma posição subalterna”.
Bolsonaro criticou indiretamente o presidente da França, Emmanuel Macron, ao dizer que 1 país mencionou a região Amazônica, “com desfaçatez”, como: “A nossa Amazônia”. Bolsonaro distorceu a fala do francês, que falou “Nossa casa”, em publicação no Twitter mais cedo, em referência ao planeta Terra.
Logo depois do término da live, Bolsonaro publicou 1 post com ataques diretos ao francês. “Lamento que o presidente Macron busque instrumentalizar uma questão interna do Brasil e de outros países amazônicos para ganhos políticos pessoais”, afirmou.
O presidente também criticou o fato de Macron ter convocado a cúpula do G7 para uma reunião para discutir os incêndios na Amazônia.
“A sugestão do presidente francês, de que assuntos amazônicos sejam discutidos no G7 sem a participação dos países da região, evoca mentalidade colonialista descabida no século XXI”, disse.
Ainda na transmissão, Bolsonaro demonstrou, com discurso defensivo, sentir a repercussão negativa das queimadas em relação ao governo e admitiu a gravidade do caso. Disse que “incêndios têm crescido sim“, mas que “não é fácil combater isso”.
Ainda falou em enviar 50 integrantes da Força Nacional para a Amazônia. Reconheceu que o contingente é “ínfimo”.
“Não temos condições mais de pensar em botar alguns aviões nossos na região amazônica para combater o fogo. Temos esse problema desta temporada de incêndios. As consequências para a imagem externa do Brasil são grandes”, disse.
Também agradeceu autoridades que manifestaram ajuda ao governo, como os presidentes da Câmara e Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ)e Davi Alcolumbre (DEM-AP), respectivamente, e do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, além da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Também pediu apoio à imprensa.
“Estamos no mesmo barco. A nossa economia está escorada onde? Nas commoditties. Se o mundo resolver nos retaliar e a economia bagunçar, todos vocês, repórteres, todo mundo vai sofrer as consequências. Todos temos de nos unirmos”, disse.
Fonte: Poder 360