
O secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse nesta segunda-feira (4) que dois de quatro casos suspeitos de contaminação pela nova cepa do coronavírus foram descartados.
Segundo Gorinchteyn, os casos descartados são de pacientes internados em hospitais privados do estado e que estiveram no Reino Unido.
“Eram casos que seguiram uma questão de positividade, tinham sintomas respiratórios, vieram do Reino Unido, tiveram a sua positividade efetivada através do [teste[ RT-PCR, mas pela história de viagem, especialmente ao Reino Unido, onde existe uma grande circulação desse vírus mutante, foi imediatamente sequenciado esse material desse vírus identificado e felizmente descartado”, disse o secretário em entrevista à GloboNews.
O secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse nesta segunda-feira (4) que dois de quatro casos suspeitos de contaminação pela nova cepa do coronavírus foram descartados.
No dia 31 de dezembro, o laboratório de diagnósticos privado Dasa disse ter encontrado dois casos da nova variante do coronavírus em São Paulo. Apesar do anúncio feito pela empresa, as amostras ainda são consideradas como casos suspeitos pelo governo paulista, que aguarda resultado da contraprova realizada pelo Instituto Adolfo Lutz.
Os resultados da análise desses dois casos devem ser divulgados ainda nesta segunda.
A confirmação da cepa foi feita por meio de sequenciamento genético realizado pelo Dasa em parceria com o Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
O secretário de Saúde disse que o mapeamento dos deslocamentos dos pacientes suspeitos, aliados aos testes já realizados no país, são fundamentais para identificar precocemente a presença de uma nova variante do vírus no país.
“Nós temos a associação dos nossos testes, que vão detectar o vírus e, para que a gente saiba se muitos deles são mutantes ou não, a história clínica é fundamental, de saber se [o paciente] teve contato com alguém que esteve no Reino Unido ou na comunidade europeia. A história clínica é fundamental para embasar e para que as equipes médicas possam estar orientando os laboratórios a terem todo o cuidado em uma análise mais criteriosa”.
Fonte: G1