A Justiça determinou a quebra de sigilo bancário da cervejaria Backer referente aos últimos 12 meses. A decisão partiu da 23ª Vara Cível de Belo Horizonte atendendo a 1 pedido do MP-MG (Ministério Público do Estado de Minas Gerais). Para a Promotoria, os sócios da Backer podem estar ocultando patrimônio, fazendo a transferência de propriedade, uma vez que existe uma ação judicial contra eles.
Para o Ministério Público, a alienação de imóveis indicava não só conduta em desacordo com a boa-fé objetiva material e processual, mas também poderia permitir “o reconhecimento da fraude e do cometimento de ato atentatório à dignidade da justiça, máxime, quando se trata de tutela coletiva”.
A cervejaria Backer, muito conhecida em Minas Gerais, ganhou notoriedade nacional após consumidores da cerveja serem intoxicados e hospitalizados, no início do ano. A substância tóxica encontrada na cerveja matou ao menos 7 pessoas e levou dezenas de outros consumidores ao hospital.
Segundo investigações da Polícia Civil, vazamentos em equipamentos e o uso de substâncias tóxicas que não deveriam ser empregadas causaram a contaminação de diversos lotes de diferentes tipos de cerveja produzidos pela empresa.
CAIXAS EM TERRENO BALDIO
Na última 6ª feira (10.jul), a Polícia Civil de Minas Gerais encontrou 34 caixas de cervejas da Backer, do lote contaminado, em 1 terreno baldio no bairro Buritis, em Belo Horizonte. A polícia chegou ao local após uma denúncia. O material foi recolhido e os fatos estão sendo apurados pela polícia.
“O delegado Flávio Grossi ressaltou que esse tipo de descarte pode provocar riscos à saúde pública se o produto for consumido, uma vez que o material encontrado está entre os lotes de cerveja onde o dietilenoglicol foi identificado”, informou a polícia, em nota.
Com informações da Agência Brasil
Fonte: Poder 360